A indústria global de artes marciais é um mercado em rápida expansão, com estatísticas compiladas pela Gitnux mostrando que o setor deve atingir US$ 171,14 bilhões até 2028. Somente nos Estados Unidos, há mais de 4 milhões de crianças participando de várias disciplinas de artes marciais e aproximadamente 18,1 milhões de americanos ativos no esporte só no ano passado.
Vestindo o quimono, estão também famosos como o empresário Mark Zuckerberg, CEO da Meta, que recentemente conquistou medalha de ouro em um campeonato de jiu-jitsu na Califórnia. Além do fundador do Facebook, outras estrelas já entraram no tatame. Do mundo do cinema e da música, os atores Ashton Kutcher e Tom Hardy, a pop star Demi Lovato e a supermodelo Gisele Bündchen declararam praticar o esporte conhecido nos EUA como “Brazilian jiu-jitsu”.
“O jiu-jitsu atrai pessoas de alta performance porque combina esforço físico e estratégia mental. É um treino abrangente que auxilia na saúde, ajuda na perda de peso e melhora a força muscular”, explica Gabriel Moreira, da comissão atlética de juízes do PBJJF (Professional Brazilian Jiu-Jitsu Federation) e coach do campeão de MMA, Dino “The Tiger”.
“No aspecto mental, o jiu-jitsu é um exercício de resiliência, disciplina e resolução de problemas. Estas competências são benéficas em indústrias de stress elevado, ajudando figuras como Zuckerberg e Hardy a gerir os desafios de suas carreiras”, completa Gabriel.
Para atender o número crescente de interessados nas artes marciais praticadas pelos famosos, estima-se que existam cerca de 25 mil estúdios nos EUA oferecendo aulas para estudantes de vários níveis – desde iniciantes até profissionais avançados.
Dentre as artes marciais mais populares, está o taekwondo, com 70 milhões de praticantes em todo o mundo, incluindo famosos como Chuck Norris, Wesley Snipes, Jessica Alba, e o ex-presidente norte-americano Barack Obama.
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