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Autismo: Mitos e Realidades - Desvendando o Espectro

Por Que O Autismo Ainda Enfrenta Preconceitos E Estigmas?

07/08/2024 às 16h22 Atualizada em 07/08/2024 às 16h37
Por: Redação
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Autismo: Mitos e Realidades - Desvendando o Espectro

A desinformação e os equívocos sobre o autismo ainda perpetuam estigmas e isolamento para aqueles no espectro. A Dra. Gesika Amorim, Mestre em Educação Médica e especialista em Tratamento Integral do Autismo, Saúde Mental e Neurodesenvolvimento, esclarece os principais mitos e equívocos sobre o autismo:

 

 

  1. Todas as pessoas com autismo são não-verbais:

   O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que ocorre em um espectro, com variações significativas na comunicação e interação social. Algumas pessoas com TEA vivem de forma independente, enquanto outras necessitam de apoio intenso.

 

  1. Pessoas com autismo são mais adequadas para trabalhos repetitivos:

   Não existe um tipo específico de trabalho para pessoas com TEA. Embora algumas possam gostar de tarefas repetitivas, elas possuem talentos e habilidades diversas que lhes permitem realizar variados tipos de trabalho.

 

  1. Pessoas com autismo não conseguem se relacionar:

   A interação social pode ser desafiadora, mas muitas pessoas com autismo têm relacionamentos normais com família, amigos, cônjuges e filhos. Autistas podem ser muito carinhosos e apreciam beijos e abraços.

 

  1. Vacinas causam autismo:

   Este é um mito perigoso e infundado, desmentido por inúmeros estudos científicos.

 

  1. Autistas são agressivos:

   A agressividade pode ocorrer quando o autista não consegue se comunicar adequadamente. Investir em Comunicação Alternativa Aumentativa (CAA) pode ajudar a prevenir esse comportamento.

 

  1. Autistas não têm empatia:

   Embora possam ter dificuldades em expressar emoções ou entender as dos outros, isso não significa que não são capazes de empatia.

 

Dra. Gesika Amorim ressalta a importância de desmistificar esses equívocos para promover uma compreensão mais precisa do autismo e combater a estigmatização e o isolamento.

É crucial promover a compreensão e aceitação das pessoas com TEA para melhorar suas vidas e inclusão na sociedade - alerta a Dra. Gesika Amorim.

CRÉDITOS:

Dra Gesika Amorim é Mestre em Educação médica, com Residência Médica em Pediatria, Pós Graduada em Neurologia e Psiquiatria, com formação em Homeopatia Detox (Holanda), Especialista em Tratamento Integral do Autismo. Possui extensão em Psicofarmacologia e Neurologia Clínica em Harvard. Especialista em Neurodesenvolvimento e Saúde Mental;  Homeopata, Pós Graduada em Medicina Ortomolecular - (Medicina Integrativa) e Membro da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil.

https://dragesikaamorim.com.br

Insta: @dragesikaautismo

 

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